Um dos assuntos que foram discutidos ontem à noite, enquanto comíamos o bolo do meu aniversário, foi sobre o que significa a expressão “Imaculada Conceição” de Maria, a mãe de Jesus.
Em 2003, o católico AL, um mariólatra (como 999 entre cada mil católicos), me chamou de “herege maldita, que blasfema contra o sagrado nome da ‘Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus’, aquela que foi levada aos céus pelos anjos...”, dizendo ainda que eu “nem sequer sou digna de pronunciar um nome tão sagrado e muito menos de usá-lo”. [Ele já faleceu e deve estar no céu, ao lado de Maria].
A esse católico, com quem debati durante algum tempo, através do jornal em que ambos escrevíamos, cuja mente estava calcinada pelas mentiras teológicas da ICAR, respondi o seguinte:“Se você me provar pela Bíblia que Maria é ‘santíssima’, que ela foi ‘virgem’ depois do nascimento de Jesus, que ela é ‘Mãe de Deus’, que ela ‘subiu aos céus levada pelos anjos’ e que eu ‘nem sou digna de pronunciar o nome dela’, pedir-lhe-ei perdão de joelhos”.
O mariólatra ficou sabendo que:
1. Maria não nasceu imaculada e, consequentemente, não é “santíssima”. porque somente Deus é santo (Josué 24:19; Isaías 6:3 e dezenas de outras citações bíblicas). Maria nasceu pecadora,conforme Romanos 3:23, que diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. A expressão “imaculada conceição” se refere à concepção de Jesus em seu ventre e não à concepção de Maria no ventre de sua mãe, Isabel. Somente Jesus nasceu imaculado, porque não foi concebido por obra do homem, mas pelo Espírito Santo.
2. Maria não permaneceu virgem depois do parto do seu filho primogênito - Jesus (conforme Mateus 1:25) - e teve pelo menos mais seis filhos (conforme Mateus 12:46-50 e Marcos 3:31-34).
3. Maria não pode ser a “Mãe de Deus” porque ela é uma criatura humana falível, enquanto Deus é eterno e, portanto, não pode ter mãe. Quando alguém teima em afirmar que “Maria é mãe de Deus”, está negando a divindade do Senhor, classificando-O apenas como um “deus mórmon”. Além disso, a própria Maria reconheceu que era pecadora, quando pronunciou a oração de Lucas 1:46-47, na qual ela diz: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” .
Todos os termos sagrados aplicados a Maria são conseqüência do fanatismo e da mariolatria dos teólogos e papas católicos romanos, os quais, não tendo respaldo na Escritura Sagrada para os seus dogmas heréticos, têm apelado à crendice popular, a fim de enaltecer Maria, desviando os olhos dos católicos do Único Verdadeiro Salvador, que é Jesus Cristo.
Maria morreu e foi sepultada. Ela não foi levada aos céus pelos anjos. Em Apocalipse 4:1-4, o apóstolo João viu o Cordeiro assentado no trono, mas não viu uma “Rainha dos Céus” assentada à direita do Filho, conforme a ICAR ensina. João viu os 24 tronos secundários, com os 24 anciãos assentados, mas ... onde estava o trono de Maria? Será que João tinha catarata em fase avançada?
Em verdade, eu até poderia afirmar que, neste momento, eu sou mais útil do que a “Nossa Senhora” da ICAR. No céu não existe senhora alguma, apenas o Senhor Jesus Cristo. Maria, a mãe de Jesus na carne, foi uma santa mulher. Ela carregou Jesus no ventre e criou o Filho de Deus com carinho e dedicação. Ela aparece na Bíblia somente até Atos 1:13-14. A partir daí, ela desaparece, tendo sido entregue por Jesus aos cuidados do apóstolo João e já não teve mais qualquer missão na terra. Mais tarde, ela faleceu como uma crente abençoada em Jesus Cristo e foi para o céu. Ela morreu e virou pó, exatamente como todos os mortais. Um dia, ela vai ressuscitar num corpo glorificado, como todos nós, pelo poder do Espírito Santo. A partir do seu falecimento, ela só pode pregar o Evangelho pelo seu bom exemplo (como Abel)... E nada mais... Biblicamente, Maria já era!!!
Enquanto isso, eu, na plenitude dos meus 82 anos, com uma saúde de ferro e a capacidade de escrever em prosa e verso, posso pregar o Evangelho pela Internet, livros e jornais, coisa que Maria jamais pôde fazer. Jesus me garantiu importância, quando disse àquela mulher citada em Lucas 11:27, ao ouvi-la gritar: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste”. Ele respondeu conforme o verso 28: “... Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”.
Será que a cegueira mental dos mariólatras não os deixa entender uma coisa tão simples? Vou deixar bem claro para esses coitados, espiritualmente cegos, que, neste momento solene, eu, Maria Schultze, sou mais útil à causa do Evangelho do que a “Maria Santíssima” da ICAR, porque ainda estou VIVA e ATIVA no planeta Terra, esperando ser arrebatada nos ares, se Jesus voltar antes que eu faleça... Coisa que, realmente, não aconteceu com Maria. Ela morreu, foi sepultada e ainda não ressuscitou, exceto na crendice católica. Foi isso que Jesus declarou àquela mulher, que tentou enaltecer Maria.
Os mariólatras me fazem lembrar aquele burrinho da estória popular, o qual achou que, tendo levado Jesus no lombo durante a Sua entrada triunfal em Jerusalém, continuaria a ser saudado com cânticos e ramos de palmeiras, mesmo já não conduzindo o Rei dos judeus. Só um jato de água bem gelada, na cara desses analfabetos bíblicos, fará com que eles acordem!
Retirado do arquivo (2003) e atualizado, originalmente "Maria já era!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário